CAP. 42 DE ÉRIKA14
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Era o terceiro minete que eu recebia de
Patricia. Nos dois primeiros, eu não tinha alcançado o clímax. E acontecia de
novo; isto é, não acontecia. Algum bloqueio me impedia de gozar. Mas gostoso
estava; gostoso sempre é.
Então meu celular tocou.
— Estava dormindo ou muito ocupada? —
perguntou Hamilton. — Eu cheguei faz uma hora. Não quis bater pra não
incomodar.
Eram onze da noite. Pedi um tempo,
consultei Patricia. Ela topou e fomos para o chuveiro após destrancar a porta.
Foi quando, pela primeira vez, vi Patricia
nua, com os seios de grandes aréolas e a negra boceta raspada,
proeminente e... irresistível. Ali mesmo, sob
a água tépida do chuveiro, eu me agachei e dei as primeiras lambidas na
longa racha.
— Por que você não me disse que tinha
uma boceta tão gostosa? — perguntei depois, na cama, deliciando-me com seu
cheiro de canela.
— Você nunca perguntou, né! — respondeu
ela.
Então a porta se abriu.
—
Entra, titio! — convidei.
Surpreso no início, empolgado logo após,
Hamilton tornou a chavear a porta e, juntando-se a nós, passou a alisar minha
bunda enquanto eu sentia as primeiras reações
provenientes do clitóris de Patricia, que eu lambia e sugava.
E o primeiro orgasmo veio, gostoso.
Verdadeiro
espetáculo, a visão de sua sobrinha chupando uma boceta era para tio
Hamilton para lá de excitante. Ficando também nu, ele mostrou o pau duro que
nossas mãos disputaram por uns momentos. Mas decidi deixá-lo a cargo de Patricia, que logo o recebeu na boca. E eu
voltei ao minete, para o segundo orgasmo. Delicioso.
Então Patricia me dirigiu a primeira
frase da noite:
— Posso dar pro teu tio?
Retirando-me, eu me deitei a seu lado.
Então Hamilton veio por cima dela, chupou seus seios, beijou sua boca e, sem
dificuldade, enfiou a pica na boceta lambuzada de saliva.
Com exceção de esparsos gemidos, foi uma
foda silenciosa. Com a mão entre minhas
pernas, Patricia alisava, acariciava e apertava meu sexo enquanto titio
a penetrava com sua pica experiente, que ia e vinha sem pressa, para usufruir
mais tempo a festa que eu lhe oferecera. Foi dele a segunda frase da noite:
— Agora no cuzinho.
Não foi um pedido, nem uma ordem. Apenas
a verbalização do que para a maioria dos machos constitui a modalidade
preferida de conjunção carnal. As meninas daqui aprendem isso desde cedo. Por
isso a reação de Patricia se traduziu num monossílabo de assentimento e submissão:
— Já?
Confesso que senti um pouco de ciúme
quando minha colega de segredos, confidências e concupiscências se virou de
bruços e a longa pica de Hamilton passeou entre suas nádegas empinadas. Mas
logo esqueci esse sentimento abominável. Porque, lendo o desejo nos olhos de
Patricia, eu me sentei à sua frente e ela abafou em minha boceta a dor
inesperada que a pica, bem posicionada, provocou ao penetrar seu ânus numa só e
vigorosa estocada.
Então o bloqueio caiu.
Enquanto
Hamilton, com a fisionomia em júbilo, enrabava Patricia, a minha
sensibilidade plena finalmente despertou.
— Ai, Patricia... chupa... aaaai... que
gostoooso...
Incentivada por minhas palavras, ela
caprichou no minete. Rebolando na pica de Hamilton, ela concentrou no meu
clitóris os movimentos frenéticos de sua língua incansável, numa ânsia quase
desesperada de retribuir os orgasmos que eu lhe havia proporcionado minutos
antes.
E conseguiu.
Enquanto
o espelho mostrava o vaivém ritmado da pica branca de titio entre suas
nádegas negras, ela recebeu na boca o fruto de seu esforço e dedicação.
— Ai... vou gozar...
Foi um orgasmo maravilhoso, que,
desencadeando o de Hamilton, compôs uma sinfonia de gemidos e grunhidos a que
se seguiu o som das respirações ofegantes de
tio e sobrinha unidos em mais um segredo.
— Que loucura! — exclamou Patricia.
Mas, para os amantes, a noite é sempre
uma criança. Entre risinhos e brincadeiras,
fomos para o chuveiro juntos, depois, sempre pelados, tomamos
refrigerante do frigobar.
— Vamos tirar fotos?
Lindas
fotos. Lá estou eu com Patricia, boca na boca, boca nos seios, boca na
boceta; a minha na dela, a dela na minha. E a tesão aumentando. Lá está
Hamilton, com a pica na minha boca, depois na de Patricia. E a tesão
aumentando.
Por último, Hamilton me abraça por trás.
Apoiada na mesa, eu empino a bunda. E seu
pau vem entre minhas nádegas, para um close, depois procura o caminho.
Arrepios, tesão.
E acabam-se as fotos.
— Eu vou ficar de fora? — reclama
Patricia.
Claro que não. Na cama, lambendo
deliciada sua boceta, tive a primeira experiência duplamente sinestésica. Uma
loucura! A tesão de Patricia, que minha
língua recolhia em seu clitóris, veio somar-se à de Hamilton, que eu
comecei a receber logo após a dor incômoda causada pela passagem da glande, que
me abriu o ânus e a imaginação para mais aventuras do gênero. Porque eu vivo
para o prazer.
— Ahhh...
No
meu reto, indo e vindo, a pica de Hamilton desprendia fagulhas de
excitação. Do outro lado, a boceta de Patricia me transmitia as sensações
voluptuosas que lhe proporcionava minha língua experiente. Entre minhas pernas,
os lábios da vulva tufavam, a vagina molhava, o clitóris vibrava.
— Ahhh...
Os orgasmos de Patricia me enlouqueciam,
me arrancavam gemidos que eu abafava em sua boceta regada a sumos odorantes.
Como um elo entre os dois polos opostos, eu recebia, num lado, o prazer
feminino e, no outro, o masculino. Era como se pênis e vagina se encontrassem
através de mim. Delícia. Com um pinguelinho na boca e um pinguelão no cu, meus
orgasmos se sucediam sem solução de continuidade. Quando, enfim, o esperma de
Hamilton jorrou no meu reto, um prazer indescritível se esparramou por meu
corpo fremente, envolvendo-o numa capa de volúpia que prolongou meu orgasmo até
a glande passar de volta pelo anelzinho sensibilizado.
Depois veio o silêncio.